A educação ambiental é considerada um agente transformador do ambiente, atuando como importante ferramenta na conquista do equilíbrio ecológico. Através de processos participativos, o educando participa ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e na busca de soluções. Dessa forma, é proporcionado aos alunos reflexão e mudança de atitude, conduzindo-os ao exercício da conduta ética e da cidadania. (IBAMA, 1998).

 

         A Política Nacional de Educação Ambiental conceitua a Educação Ambiental como sendo “processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimento, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal” (BRASIL, 1999).

 

        O planeta passou por diferentes épocas históricas que resultaram na degradação ambiental. A revolução industrial, aliada ao crescimemnto populacional e à acumulação de riquezas, é importante responsável pelos impactos ambientais recentes. Os recursos naturais são considerados, pela maioria, ilimitados e auto-renováveis, no entanto, a diminuição drástica de um pode causar o mesmo em outro, aparentemente não relacionado. Além disso, os recursos naturais vêm sendo extraídos e utilizados a uma velocidade acima do que a natureza pode suportar, alterando significativamente o meio ambiente.

 

        Nesse contexto, o homem vem tentando reverter a situação, criando leis que prevêem multas e privação da liberdade. Entretanto, estas medidas vêm se mostrando insuficientes, percebendo-se uma maior necessidade de associar o processo educativo para o desenvolvimento do pensamento ambiental crítico, reaproximando o Homem da Natureza, bem como o conscientizando de seus deveres e direitos coletivos do cidadão.